sábado, 22 de dezembro de 2007

Que Natal?


Ainda não percebi que Natal é este, que por aí se festeja, de prenda em prenda, com almoços e tudo para os pobrezinhos... esses mesmos, os do cu do mundo, das camas de papelão, das refeições de contentor, dos banhos de chuva.

Merda para todos estes hipócritas, que andam de mão dada com as senhoras das sacristias, com cheiros de colónias antigas que não escondem a naftalina e o pó de arroz, que esfregam as mãos sempre que é Natal, para poderem ajudar os pobrezinhos...

Que nunca podem desaparecer do mundo, senão elas e eles, não têm o seu Natal...
Os putos de pé descalço são do João Martins.




terça-feira, 27 de novembro de 2007

Variedades Lisboetas


Passei pelo Parque Mayer, espaço de tantas promessas e abandonos.
Fiquei a saber que uma revista está prestes a estrear, com o João Baião e companhia...
Acabei a sorrir, ao pensar no Costa, no quanto deve estar arrependido de ter trocado o ministério pela honra de presidir a Capital.
Os laranjas não lhe perdoam a audácia e agora vão tentar prejudicá-lo ao máximo, com a estúpida maioria que conseguiram graças ao Santana, ou a uma contagem a rodar a fraude.
E Lisboa, continua adiada, imersa em todos estes fados, que não são acompanhados à guitarra, nem cantados pelos verdadeiros fadistas...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Uma Imagem e Um Sonho


Encontrei esta fabulosa fotografia da Winona Ryder e achei que era capaz de ajudar a embelezar o meu Oceano...
O giro foi ela recordar-me a Rita, não pela beleza, mas pela "cola" que ela também tinha nas mãos.
Passámos férias deliciosas, com ela a enfrentar a lei das mercearias e dos minimercados, com pequenos furtos, tal como a Winona, apenas pelo desafio de furar a "segurança"...
A Rita hoje é advogada, mas não sei se está curada...

Acho que ainda te amo um bocadinho, Rita, pelo menos quando me lembro das nossas traquinices...

domingo, 28 de outubro de 2007

Espreitar o Rio das Colinas


Lisboa é um encanto.

Quem disser o contrário é mentiroso.

Há algo mais bonito que o Tejo e os seus bairros erguidos nas colinas da cidade?

Adoro espreitar o rio, de qualquer uma das suas colinas,

de qualquer um dos seus miradouros.

Amo Lisboa!

A fotografia é de Eduardo Gageiro.

domingo, 7 de outubro de 2007

Gosto Cada Vez Mais do Preto e Branco


Nunca gostei da cor das laranjas,
muito menos de um partido com setas para o céu,
que as usou para enganar incautos que pensavam que o céu tinha preço.
Muito menos de um partido de "barões",
mesmo que se finja republicano e até popular,
em tempos que já lá vão.

Mas gostei da eleição de D. Luís Filipe Menezes, Alcaide de Gaia,
porque o adversário só é bom mesmo na "contra-informação",
com as suas "noias", pequenas e grandes...
Assim como gosto de ver os dedos em riste
dos imaculados candidatos a condes,
Marcelo Rebelo de Sousa, Pacheco Pereira, Morais Sarmento,
Vasco Graça Moura, Paula Teixeira da Cruz
(muito mais que as suas palavras de dramaturgia),
entre tantos outros profetas da social democracia,
que até nunca fizeram parte do aparelho do partido,
com as jogadas de bastidores que se conhecem e desconhecem...

E gostei ainda mais da "SIC Notícias"
ter dado a oportunidade de Santana Lopes
voltar a usar as camisas rendadas
e a aparecer nos jornais e revistas...
(estás perdoada, Ana, não tiveste nada que ver com isso...)
Laranjas, só mesmo a fruta e o sumo natural...

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

O Jogo do Mata-Mata


Passo quase completamente ao lado do futebol, desde que descobri que a maior parte dos árbitros eram uns corruptos e que os jogos não passavam de uma farsa.
Percebi isto porque um dos meus amigos de infância é jornalista desportivo e costumava contar-me histórias impublicáveis, sobre os "jogos" e a "gente do futebol".
Graças à intoxicação informativa fui obrigado a saber que o "brasuca" que diz que «banco é caixa», tinha perdido a compostura, armando-se em pugilista, ainda por cima contra um gajo grande, sérvio.
Apesar do seu acto heróico, em defesa de um jogador pequenino, parece que está lixado!
Estará mesmo?
Pois... No futebol nunca se sabe...
Até porque estou a falar do homem que encheu o país de bandeiras (algumas ainda estão para aí, rotas e descoloridas, em varandins estranhos) e pôs os grunhos das tascas a cantarem o hino nacional. Razões mais que suficientes para achar que era uma boa oportunidade de ele partir para outras paragens...

Toda a gente estranhou as atitudes do homem que entende o futebol como um jogo do "mata-mata" e utiliza literatura de "guerra" para fortalecer o espírito dos seus atletas. Eu não. Estas atitudes de vender caro os pontos perdidos, está nos livros...

Claro que ele vai ficar, com ou sem castigo pesado. Porque ele o o futebol português, merecem-se, assim como todos os fans da "caixa".

domingo, 26 de agosto de 2007

Nova Iorque Com Sotaque das Ilhas


É do senso comum dizer-se que os portugueses conhecem-se em todo o lado.
Senti que em Nova Iorque não era bem assim.
Por aquelas bandas as pessoas querem é ser americanas...
As raízes que se danem! Querem é ser cidadãos da pátria do Bush.
O que não esperava era encontrar tantos descendentes de açoreanos.
Espantou-me que não conhecessem as ilhas, e pior, não estarem muito interessados em lá voltar, mesmo de férias...
Não valeu de nada eu dizer que aquilo era um paraíso.
Era o tal espírito americano a funcionar, mais uma vez...
Também já não são pescadores de baleias ou de outra coisa qualquer.
Preferem ter os pés em terra firme, nem que para isso tenham de ser lavadores de janelas, funcionários de restaurantes manhosos ou trabalhadores da construção civil...

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Olá Nova Iorque


Nova Iorque é única...
Não são apenas os prédios que arranham o céu.
Nem as pessoas de tantas cores, credos e feitios...
Muito menos os carros que enchem as avenidas...
É difícil explicar o fascínio...
Acho que é o todo,
Estranhamente, ou não,
Toda a complexidade urbana parece resolvida.
O facto de estar rodeada de água, também ajuda...
Não sei se posso e deva voltar.
Dizem que há sempre uma segunda vez, mas não sei...

sábado, 14 de julho de 2007

Como eu Gosto de Ver a Terra a Andar...


Não sei se já o disse por aqui.
Se não disse digo agora: o Comboio é o melhor transporte do mundo!
Adoro sentar-me rente a uma janela e ver a terra a andar...

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Sei que Não Devia Gostar, mas Gosto...


Provavelmente sou um bárbaro.

Talvez a culpa seja do tio Manel, que desde cedo se habituou a levar-me à Praça do Campo Pequeno, para ver os touros, os homens e os cavalos...
Nessa altura gostava dos cavalos e dos forcados.

Depois cresci e comecei a gostar dos matadores de touros, que por cá só fingiam que davam a estocada final.
Imaginem que até calhou estar em Madrid e poder ver o nosso Vitor Mendes a desafiar um "miura". Não achei muita piada foi colocarem um zê no Mendes, mas os espanhois são assim, quando aparece alguém bom, passa a pertencer à sua plebe...

Continuo a gostar de ver uma boa tourada, a admirar a coragem dos forcados e de alguns matadores.

Provavelmente, sou mesmo um bárbaro.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Desisti de Ir ao Barbeiro



Nunca cortei a barba no barbeiro.
Não sei se foi só medo da navalha,
sempre bem afiada...

Provavelmente houve mais qualquer coisa...

Não sei bem o quê...
Mas não gostei da ideia de me cortarem todos os pelos,
desde os olhos até ao fim do pescoço.

Pancadas!

Sou um rapaz de pancadas...
A foto foi emprestada pelo Eduardo Gageiro.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Cheiro a Inverno no Verão


Gosto do cheiro a Inverno deste Verão...

Sou um gajo estranho.

É por isso que gosto de ver a chuva a cair,
de andar de chapéu aberto pelas ruas,
de sentir o cheiro a terra molhada...

Gosto do Verão
mas o calor sufoca-me,
não suporto temperaturas
de mais de trinta graus...

É por isso que a chuva em Junho é uma benção...

É verdade, não liguem...

Sou um gajo estranho...

domingo, 17 de junho de 2007

Domingo a Domingo...


Esta foi a melhor forma que encontrei para justificar a minha ausência...

quinta-feira, 7 de junho de 2007

O Rei do Fado


Estava à minha janela, a sentir a brisa nocturna, quando ouvi uma voz rouca a cantar a "Viela", popularizada pelo "Ti Alfredo", a maior personalidade masculina do mundo do fado de Lisboa e do Mundo.

Um dos maiores orgulhos da minha vida foi ter ouvido cantar Alfredo Marceneiro, na festa dos oitenta anos do meu avô, de quem era amigo. Cantou apenas dois fados mas encheu toda a casa de emoção, com aquele seu jeito único de cantar a Canção de Lisboa.
Sempre foi filho da noite, nunca deixou de aparecer nas casas tipicas, para ouvir, conversar e por vezes, cantar... porque o fado foi sempre a sua vida.

Há vizinhos que se sentem incomodados por o senhor Ramiro utilizar na época alta o pátio interior da sua casa típica, para se cantar e ouvir o fado.
Eu, pelo contrário, acho delicioso poder estar à janela à ouvir as vozes masculinas e femininas que aparecem e me relembram histórias do passado, como esta do Rei de Fado...

domingo, 3 de junho de 2007

Bom Dia Lisboa


Voltei...

Senti saudades de Lisboa,

Da luz dos candeeiros que iluminam as ruas estreitas dos bairros de tantos amores...
Da claridade que cresce de madrugada, nas águas do rio...
Da minha janela que espreita quase tudo, da dona Maria e da gata Joana, que nos regaram as plantas do páteo...

Até senti saudades dos turistas que saem aos ésses da casa de fados da rua de baixo e enrolam-se com os caixotes do lixo...

Pois é, temos sempre saudades das pequenas e das grandes coisas...

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Já Sobra Um


Já são Doze os Candidatos à Presidência da Câmara de Lisboa.
Quem foi que disse que a Autarquia estava falida?
Eles aí estão, de peito aberto, preparados para este grande desafio, da esquerda à direita, do PCP/ MRPP à Nova Democracia.
Até já sobra um, para uma jogatana de futebol, contra qualquer equipa de futebolístas de fim de semana.
Até parece que ganhamos todos com isto, porque há mais opções de escolha. Será?

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Palco Alfacinha (1)


Lena d´Água voltou aos discos, quinze anos depois.

Não foi uma "fuga" voluntária... foi sim, uma paragem obrigatória para assistir, umas vezes serena, outras nem por isso, às cambalhotas que a música portuguesa ia dando, cada vez mais perigosas...

Era o tempo do sucesso da pimbalhada, das Romanas, dos Zés Cabras, das Mónicas Cintras, dos Nelos Monteiros, entre tantas nulidades.

Os editores foram e são os grandes culpados do nivelamento tão rasteiro que fizeram da musica portuguesa, ignorando as grandes vozes da nossa terra (e não são tão poucas quanto isso...).

Lena não desistiu e está aí, com "Sempre ao Vivo"...

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Uma Frase Por Semana (III)



«Todas as coisas têm o seu mistério e a poesia é o mistério de todas as coisas.»


Federico Garcia Lorca, poeta espanhol

quarta-feira, 16 de maio de 2007

A Canção de Lisboa


A Canção de Lisboa é definitivamente o fado.
Não o fado das grandes catedrais, mas sim aquele improvisado, com cheiro a castiço que ainda se houve em algumas tascas dos bairros mais tipicos da Capital.
Nunca esqueci as visitas que fiz na década de oitenta à "Mascote da Atalaia", no Bairro Alto, onde se ouviam vozes de todas as idades e tons, que apareciam e desapareciam pela noite dentro.
Nesta altura ainda existiam vários jornais no bairro e as prostitutas ainda seguravam os candeeiros, lançando convites marotos a quem passava na rua...

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Um Presidente à Medida de Lisboa


Duarte Pacheco é uma figura importante da história de Lisboa e do próprio país.

As grandes obras realizadas na Capital na primeira metade do século XX tiveram a sua direcção, quando acumulou as funções de Presidente da Câmara de Lisboa e Ministro das Obras Públicas nas décadas de trinta e quarenta.
Além do Parque de Monsanto e do Aeroporto da Portela, realizou as primeiras grandes obras viárias da Capital e mandou erigir os primeiros bairros sociais.
Com apenas 43 anos foi vitima de um acidente de viação em Vendas Novas, ao qual não resistiu.
Embora estivesse ligado ao Estado Novo, a sua qualidade como engenheiro e governante ultrapassa quaisquer questões políticas que possam existir.

Lisboa bem precisa, actualmente, de alguém com esta qualidade, para chefiar o Município...

sábado, 12 de maio de 2007

Uma Frase Por Semana (II)


«O Mundo é para quem nasce para o conquistar e não para quem sonha que o pode conquistar, ainda que tenha razão.»


Fernando Pessoa, poeta português

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Apetece-me Perguntar...


Quem tem medo de Helena Roseta?

Parece que é este PS socrático. Mas...

A Capital está de pantanas e é preciso muito bom senso e seriedade, para equilibrar as coisas.
É por isso que gostava de ver uma mulher à frente do Município de Lisboa, também ela tão feminina e bela, apesar de ser vitima de maus tratos há décadas...

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Gosto da Noite


Gosto da noite, porque não tem sol, é sempre mais fresca e escura,
Gosto da noite, porque tem poucas pessoas nas ruas e é mais silenciosa,
Gosto da noite, porque quase que não se mexe, é mais calma,
Gosto da noite, porque as mulheres têm os olhos mais brilhantes e o corpo mais roliço,
Gosto da noite, porque gosto da luminosidade dos candeeiros,
Gosto da noite, porque sim...
A fotografia de Alfama é de Eduardo Gageiro

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Escolher a Rua Como Morada


Nunca é uma escolha voluntária, é quanto muito um voluntariado forçado...
Mas o que é facto, é que o clube dos "sem abrigo", é cada vez mais numeroso nas ruas de Lisboa.
Grande parte das pessoas com quem nos cruzamos têm idade avançada e são na maioria, homens, sem presente, sem futuro... e que fingem não ter passado.
Os mais jovens, são quase todos toxicodependentes. Sobrevivem com uma única preocupação, arranjar dinheiro para comprar um quarto de grama do "elixir da falsa felicidade".
Talvez sejam a melhor caricatura da sociedade actual, cada vez mais egoísta, individualista e solitária...
Às vezes pergunto: «O que pensarão as suas famílias, desta escolha? Aprovam? São indiferentes? Fingem não saber de nada?»
É difícil concluir o que quer que seja.
O Estado e muitas instituições de carácter social lembram-se deles apenas no Natal.
Eles também se devem lembrar bastante desta época, porque além de lhe oferecerem banho, roupa, comida... levam com toneladas de hipocrisia em cima.

Sei que este texto não é de Primavera, é mais de Outono ou Inverno... a culpa foi da fotografia de Arnaldo Sousa, do homem deitado no parapeito das escadas do Teatro D. Maria II, no Rossio...

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Uma Frase por Semana (I)


«Tenho a impressão de que, se o jornalismo fosse um pouco mais sério, o mundo seria mais sério.»

Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro


Eu também... e vocês?


A fotografia que acompanha o texto faz parte do álbum "Retratos de Crianças do Êxodo", de Sebastião Salgado.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Esta Lisboa que Eu Amo...


Não é um fado ou uma canção, é apenas uma prosa de um lisboeta preocupado, com os danos que o PSD tem feito na Cidade onde sempre viveu.

Tenho pena desta Lisboa meio perdida, assim como tenho pena que a vaidade de Carrilho, levasse Mega Ferreira a recuar na sua intenção de se candidatar a "mayor" da Capital.
Gostava de ver a sua acção como autarca, e sei que ele também gostava de tomar o pulso à nossa Lisboa...

Como é hábito entre nós, Santana Lopes e Carmona Rodrigues vão escapar, acabarão por passar à história, sem culpa formada...
A fotografia belíssima que acompanha o texto é de Eduardo Gageiro.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Não Gosto de Polícias nem de Bandidos


Não gosto de polícias nem de bandidos...

Não me esqueço que cresci numa rua que era muito visitada pelos polícias, por duas razões especiais, no número 12 existia um bordel de terceira categoria e numa das esquinas vivia um senhor que diziam que era comunista. Não sei o que era, além de boa pessoa e um excelente guitarrista, muito requisitado pelas casas de fado.
Sei apenas que as mulheres falsamente púdicas e os bufos da situação, estavam sempre na esquadra a fazer queixinhas das "meninas" e do "comunista".

Os polícias chegavam sempre com maus modos, como se fossem donos do bairro, ao ponto de nos obrigarem a vestir a pele de bandidos e atirarmos várias fisgadas aos seus bonés e rabos salientes, escondidos na folhagem das árvores da propriedade do senhor Afonso, que se dizia conde da Ericeira. Ali eles não chegavam, nem com reforços, porque tinham medo dos cães, três pastores alemães que andavam sempre à solta, e para nossa sorte, gostavam de nós e odiavam fardas.

À medida que fui crescendo comecei a ficar cansado de ser "bandido".
Porquê? Porque só conhecia malandragem de quinta categoria, sempre prontos para assaltar velhinhas e nunca a planearem um grande golpe, como via nos filmes ou lia nos livros.

Hoje ainda estou mais dividido.

Percebo que com estes "nazistas", com um pé dentro e outro fora das claques de futebol, só há uma forma de diálogo, à cacetada.

Mas às vezes sinto saudades da minha fisga... e eu até era bom de pontaria...

terça-feira, 1 de maio de 2007

Um Dia Primeiro


Hoje Maio começa...

Gostava de ter esperança de que o mundo não vai continuar a andar para trás...

E que todos os direitos que fomos conquistando ao longo do século XX não continuem a ser confiscados e que os ricos parem de ser cada vez mais ricos...

Queria que a minha filha não voltasse a lavar o chão, como a avó...