sábado, 20 de setembro de 2008

De Bom a Vilão

Não achava muita piada ao juiz Rui Teixeira, quando invadia a nossa casa, em todos os serviços noticiosos.

Nesse tempo fiquei convencido que não ia gostar de o encontrar na barra de tribunal.
Mas reconheci-lhe a coragem de desafiar tantos poderes, visíveis e invisíveis, de não se assustar com os nomes que iam surgindo, e alguns eram pesadões.
Quando o Pedroso foi preso, não sabia que pensar.
Havia jornalismo para todos os gostos, embora a maioria nos baralhasse as ideias.
Até essa altura nunca tinha reparado que o deputado não tinha barba e tinha uma voz efeminizada.
Também sabia que não tinham sido essas as razões da sua detenção.
A pouco e pouco, fui verificando que havia ali muita coisa estranha, à volta daquela gente do PS.
É por isso que não estranho que ele queira dinheiro do estado e que os amigos que estão no poder, aplaudam.
O Pinto da Costa também quer o nosso dinheirinho, o Valentim também quer receber algum, assim como a Fátima.
Só falta o Vale Azevedo pedir também uma indemnização, de Londres.
Entretanto o Juiz justiceiro tornou-se o Vilão da história.
E nós, em quem confiamos, na justiça coxa ou nos políticos mafiosos?