segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
O Nosso Miradouro
Aquele foi o nosso miradouro.
Foi com surpresa que te vi a tirar retratos, daquele lugar, tão especial...
Uma surpresa agradável, claro.
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domingo, 11 de novembro de 2012
Tu e os Livros...
Foram os livros que nos uniram.
Gostei logo de ti, mas percebi que era quase invisível. A única forma que descobri de falar contigo foi sobre os livros que lias e trazias sempre a tiracolo, à espreita na mala.
Não me lembro do primeiro livro que despertou a nossa curiosidade, mas lembro-me do primeiro poeta. Foi o Zé Gomes, esse poeta militante...
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012
A "Garota dos Anos Vinte"
Chamei-te durante anos, a "garota dos anos vinte", porque escolhias sair para a rua de uma forma única.
Era a roupa mas também o cabelo, que usavas sempre curto. Mas o mais expressivo era o teu rosto, que pintavas como se fosses entrar dentro de uma tela. Os teus lábios então eram uma coisa...
O casamento trouxe-te mudanças que desconhecia.
Ontem cruzamos-nos na rua e só descobri que eras tu, porque não paraste de me olhar e sorrir.
Quem não gostou muito do "filme" foi o teu marido.
E pensar que nós nem sequer fomos amantes...
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domingo, 23 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
O Nosso Setembro
O nosso Setembro trazia de novo a calmia à nossa praia, ao nosso mar.
Como ainda fazia calor, continuavas a andar pela velha casa amarela, com o mínimo de roupa possível, sem te preocupares com os mirones do outro lado da rua, que percorriam as janelas com os olhos colados a binóculos.
Eu não dizia nada. Acho que nem sentia ciúmes, mesmo dos homens que te olhavam mais tempo que a conta.
Era jovem e não pensava nessas coisas, muito menos em querer que fosses só minha...
Sempre que passo na velha casa amarela, lembro-me de ti. do teu olhar, do teu sorriso, do teu corpo e das tuas ideias mirabolantes, muito mais para a frente que as minhas.
É estúpido, parece que não sinto a tua falta, só sinto a falta do nosso Setembro...
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Festa na Aldeia
Eras a grande atracção da festa. Tiravam-te retratos quando te viraste e olhaste para mim, com o sorriso bonito que estavas a usar para as fotografias.
Acenei-te, quase sem jeito e ainda na dúvida se me terias reconhecido. Se fizesse as contas, já tinham passado uns anos bons desde a a última vez que nos tínhamos encontrado.
Continuavas bonita, melhor que eu, como sempre.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
O Campo Floresce Contigo
Olhei-te e percebi o quanto o campo floresce com a tua presença.
É difícil explicar com palavras, é difícil encontrar definições para a tua imagem, à sombra da árvore, quase encostada ao "Tobias", que é o encanto da pequenada.
Percebi mais uma vez porque razão as mulheres te detestam e os homens te querem amar...
terça-feira, 15 de maio de 2012
A Solidão do teu Olhar
Olhei-te e fiquei parado alguns segundos, como se tivesse sido enfeitiçado pelo teu olhar.
Houve alguém que passou e simpaticamente deu-me um safanão, para que percebesse que estava parado no meio do passeio.
Estavas acompanhada, mas continuavas tão só. Quis muito entrar, agarrar-te o braço e devolver-te à vida, à rua.
Mas limitei-me a continuar a marcha, sem deixar de olhar para trás, como um adolescente perdido...
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
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