quinta-feira, 30 de abril de 2015

O Tempo não Te Perdoou...


Olhei-te, primeiro na dúvida, depois na certeza. Eras mesmo tu.


Estava diferente. Quase ao contrário de quando te conheci.

Nesse tempo querias crescer, foi por isso que me trocaste por um homem mais velho...

Agora andavas com um rapazito que podia ser teu filho.

Não sei se foi a vida que não te ensinou quase nada, se foste tu, que lhe viraste costas...

Não tive pena de ti, não sorri, não abanei a cabeça. Lembrei-me apenas que são as aves que têm penas (e não as galinhas...).