
Não me recordo de uma praia sem gente, neste litoral, invadido por todas as interioridades, a partir de Junho.
É assim desde a infância (malditas Costa da Caparica e Carcavelos).
Esperem, lembro-me de uma, mas já não é...
Onde antes existiu um areal quase deserto, com apenas um barracão para pescadores. Era preciso descer as pedras, agora semearam lá umas escadas amarelas e azuis e aquilo tornou-se moda surfista, até de banheira.
Pois bem, para piorar as coisas, como sou branco e fininho, tenho vergonha de andar de calções, de me misturar com os hércules e as boas e sexis, vestidos e vestidas apenas com as modernas parras da eva e do adão.
Ainda visitei algumas praias à noite, com gente a dar música, petiscos e bebidas fortalhaças. Mas aquela confusão incomodava-me. Pensei: «para quê ir para a confusão, se posso entrar nos melhores bares de Lisboa, tão confortáveis e sem as enchentes do costume?»
As minhas férias? Tiro-as no Inverno e na Primavera, sem neve e sem praia. Prefiro viajar, conhecer mundos, cidades e pessoas normais, mais ou menos vestidas.
Praia? Não. Obrigado!
Onde antes existiu um areal quase deserto, com apenas um barracão para pescadores. Era preciso descer as pedras, agora semearam lá umas escadas amarelas e azuis e aquilo tornou-se moda surfista, até de banheira.
Pois bem, para piorar as coisas, como sou branco e fininho, tenho vergonha de andar de calções, de me misturar com os hércules e as boas e sexis, vestidos e vestidas apenas com as modernas parras da eva e do adão.
Ainda visitei algumas praias à noite, com gente a dar música, petiscos e bebidas fortalhaças. Mas aquela confusão incomodava-me. Pensei: «para quê ir para a confusão, se posso entrar nos melhores bares de Lisboa, tão confortáveis e sem as enchentes do costume?»
As minhas férias? Tiro-as no Inverno e na Primavera, sem neve e sem praia. Prefiro viajar, conhecer mundos, cidades e pessoas normais, mais ou menos vestidas.
Praia? Não. Obrigado!