Não é pela praia ou pelo calor. É apenas pelo silêncio e pela paz.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Uma Ilha Sabia Bem Neste Tempo
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Tanto Chapéu!
sábado, 18 de outubro de 2008
Beleza Atrás do Balcão
E ela segue as regras da ASAE, de avental e lenço na cabeça...
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
sábado, 20 de setembro de 2008
De Bom a Vilão
Não achava muita piada ao juiz Rui Teixeira, quando invadia a nossa casa, em todos os serviços noticiosos.
Nesse tempo fiquei convencido que não ia gostar de o encontrar na barra de tribunal.
Mas reconheci-lhe a coragem de desafiar tantos poderes, visíveis e invisíveis, de não se assustar com os nomes que iam surgindo, e alguns eram pesadões.
Quando o Pedroso foi preso, não sabia que pensar.
Havia jornalismo para todos os gostos, embora a maioria nos baralhasse as ideias.
Até essa altura nunca tinha reparado que o deputado não tinha barba e tinha uma voz efeminizada.
Também sabia que não tinham sido essas as razões da sua detenção.
A pouco e pouco, fui verificando que havia ali muita coisa estranha, à volta daquela gente do PS.
É por isso que não estranho que ele queira dinheiro do estado e que os amigos que estão no poder, aplaudam.
O Pinto da Costa também quer o nosso dinheirinho, o Valentim também quer receber algum, assim como a Fátima.
Só falta o Vale Azevedo pedir também uma indemnização, de Londres.
Entretanto o Juiz justiceiro tornou-se o Vilão da história.
E nós, em quem confiamos, na justiça coxa ou nos políticos mafiosos?
domingo, 10 de agosto de 2008
Então, são Heróis ou Assassinos?
Estava sentado na tasca do bairro a ler o jornal e ia ouvindo as bojardas que iam saindo da mesa ao lado em relação ao tema da semana: a tentativa de assalto de um banco com sequestro.
Com a chegada de um gajo que até no Verão usa gravata, as opiniões começaram a dançar, porque o "pacheco pereira" da mesa, não gostava de polícias e achava que não era preciso matar, faltava diálogo e educação aos agentes da autoridade.
Se a taberna vendesse uns BM's fresquinhos, eram bem atirados para as carantonhas daquelas marionetes ambulantes.
domingo, 20 de julho de 2008
Encher a Barriga de Fumo
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Praia? Não. Obrigado!
Não me recordo de uma praia sem gente, neste litoral, invadido por todas as interioridades, a partir de Junho.
Onde antes existiu um areal quase deserto, com apenas um barracão para pescadores. Era preciso descer as pedras, agora semearam lá umas escadas amarelas e azuis e aquilo tornou-se moda surfista, até de banheira.
Pois bem, para piorar as coisas, como sou branco e fininho, tenho vergonha de andar de calções, de me misturar com os hércules e as boas e sexis, vestidos e vestidas apenas com as modernas parras da eva e do adão.
Ainda visitei algumas praias à noite, com gente a dar música, petiscos e bebidas fortalhaças. Mas aquela confusão incomodava-me. Pensei: «para quê ir para a confusão, se posso entrar nos melhores bares de Lisboa, tão confortáveis e sem as enchentes do costume?»
As minhas férias? Tiro-as no Inverno e na Primavera, sem neve e sem praia. Prefiro viajar, conhecer mundos, cidades e pessoas normais, mais ou menos vestidas.
Praia? Não. Obrigado!
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Brindámos às Tuas Palavras
quarta-feira, 28 de maio de 2008
«Ainda Não me Falta a Memória»
domingo, 18 de maio de 2008
Fados do Futebol
Hoje é dia de se falar de Museus ou de Futebol. Não ligo muito ao futebol.
É uma felicidade estar sentado no trabalho e não perceber patavina das conversas de segunda-feira, nem conhecer os jogadores que saltam para a mesa, a pedido da malta doente que até deve conhecer o nome dos apanha-bolas e massagistas das equipas.
A única coisa que nos une neste regabofe é o Pinto da Costa. Também não suporto a personagem. Faz-me lembrar aqueles beatos falsos, agarrados a deus, por quem são capazes de jurar e orar, com o ar mais cristalino do mundo.
Sei que sou mouro e não lisboeta para aquela gente, mas também lhes digo, antes mouro que morcão.
E estou farto dos fados do futebol.
Gosto muito mais de Museus.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Já é Maio
Mas depois pus-me a pensar e disse: porque não?
Esta aventura começou à um ano, porque um gajo amigo me disponibilizou o portátil e me mostrou como era fácil ter um blogue.
Imaginem só, ter um blogue sem ter computador (pensava que era caso único, mas estava enganado. Descobri que há mais gente por ai que actualiza os blogues em serviços públicos e no trabalho, porque nem todos conseguem pagar um bom serviço da internet)...
As coisas foram andando, até que uma brincadeira atingiu uma gaja demasiado perfeita, que finge gostar de ser gorda e solteirona, daquelas que pensam que os "IP's" dizem tudo de cada de nós.
Partiu para o insulto. Insultou mais o meu amigo que a mim. Eu não tinha computador, logo não existia. Mal ela sabe que o Flávio também é de carne e osso, esse malvado fadista e mulherengo, de gosto pouco requintado.
Este meu amigo passou ao lado de tudo, ainda foi capaz de sorrir para a lata da malta que continua a pensar que dois e dois são cinco.
Estas palavras como já perceberam, só têm um destinatário, um amigo raro a quem deixo um abraço.
nota: este "post", excepcionalmente, foi publicado no computador de outro amigo, porque se o "gajo das nuvens" soubesse, era capaz de não o publicar. O rapaz tem a mania que é modesto. Feitios...
domingo, 20 de abril de 2008
Olhar Para Trás Para Quê?
Não olho muito para trás, porque não há muito para dizer.
Não me recordo de existir aos vinte, devia ser completamente invisível. Os óculos não ajudavam muito, até porque não existiam os modelitos de hoje todos sofisticados, quase à medida do nosso rosto, que até são usados por quem não tem falta de vista.
Aos trinta continuava a ser um putozeco, com uma vivência peculiar da vida. Conhecia mais parques de campismo e residenciais de quinta categoria nas férias, que restaurantes ou hotéis com algum luxo e maneirismo.
Não tinha amigos com carrões, vivendas ou cartões de livre acesso nas noites lisboetas.
Só uma noite de Agosto, quando estava tudo de férias, menos eu, entrei no Salão Moderno e dancei com a tia do Alfredo, um tango apertado. Ele nunca soube. Nessas férias também me aventurei sozinho pelo Bairro Alto e toquei à porta do “Frágil”. A senhora de peso e mais tarde abraços, abriu-me a porta e deixou-me entrar, coisa rara no nosso grupo “pé de ténis”. Não percebi porquê. Talvez para deleite das bichas solitárias, que tinham os olhos à solta...
Era tudo tão vulgar, tinha namoradas, daquelas que não paravam o trânsito, mas que iam dando para os gastos...
Depois?
De repente tinha quarenta anos, era casado, tinha um filho... já quase não vestia calças de ganga, tinha uma colecção de gravatas e ternos considerável, porque tinha um emprego, que me obrigava a ser o que pensava que não era. Havia qualquer coisa que deixara de contar, parece que não memorizara este tempo, que me ofereceu uma vida normal, com casa, mulher, filho, carro, emprego, como se não fosse nada disso que eu quisesse da vida...
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Um Cigarro Com Palavras
quinta-feira, 27 de março de 2008
O Teatro és Tu!
segunda-feira, 10 de março de 2008
Não Sei Porquê, Mas Simpatizo com a Senhora
Sei que não é politicamente correcto dizer isto, depois da "manif" dos 100 mil de sábado, mas estou-me borrificando para essas "merdices".
Gosto dela, pela coragem, pela ponderação, pela seriedade e pela discrição.
Talvez sejam marcas dos muitos "profs" mediocres que tive de aturar desde o ciclo preparatório, até à faculdade.
Se calhar, sinto-me vingado, por toda aquela gente que fingia que ensinava, com o ar mais sério do mundo.
Talvez lhe tirem o tapete, mas atenção, não estão a lidar com troca-tintas, como o Mario Lino ou o Correia de Campos, capazes de dizerem os maiores disparates, como se estivessem a "salvar a pátria".
Se escrevesse um cartaz, escrevia: «Força Lurdes, vai-te a eles.»
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Outras Músicas
Será que são tão bons a falar como a dirigir a Filarmónica de Alcabideche, tão precisada de apoios e de um maestro com estas unhas?...