quinta-feira, 28 de junho de 2007

Desisti de Ir ao Barbeiro



Nunca cortei a barba no barbeiro.
Não sei se foi só medo da navalha,
sempre bem afiada...

Provavelmente houve mais qualquer coisa...

Não sei bem o quê...
Mas não gostei da ideia de me cortarem todos os pelos,
desde os olhos até ao fim do pescoço.

Pancadas!

Sou um rapaz de pancadas...
A foto foi emprestada pelo Eduardo Gageiro.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Cheiro a Inverno no Verão


Gosto do cheiro a Inverno deste Verão...

Sou um gajo estranho.

É por isso que gosto de ver a chuva a cair,
de andar de chapéu aberto pelas ruas,
de sentir o cheiro a terra molhada...

Gosto do Verão
mas o calor sufoca-me,
não suporto temperaturas
de mais de trinta graus...

É por isso que a chuva em Junho é uma benção...

É verdade, não liguem...

Sou um gajo estranho...

domingo, 17 de junho de 2007

Domingo a Domingo...


Esta foi a melhor forma que encontrei para justificar a minha ausência...

quinta-feira, 7 de junho de 2007

O Rei do Fado


Estava à minha janela, a sentir a brisa nocturna, quando ouvi uma voz rouca a cantar a "Viela", popularizada pelo "Ti Alfredo", a maior personalidade masculina do mundo do fado de Lisboa e do Mundo.

Um dos maiores orgulhos da minha vida foi ter ouvido cantar Alfredo Marceneiro, na festa dos oitenta anos do meu avô, de quem era amigo. Cantou apenas dois fados mas encheu toda a casa de emoção, com aquele seu jeito único de cantar a Canção de Lisboa.
Sempre foi filho da noite, nunca deixou de aparecer nas casas tipicas, para ouvir, conversar e por vezes, cantar... porque o fado foi sempre a sua vida.

Há vizinhos que se sentem incomodados por o senhor Ramiro utilizar na época alta o pátio interior da sua casa típica, para se cantar e ouvir o fado.
Eu, pelo contrário, acho delicioso poder estar à janela à ouvir as vozes masculinas e femininas que aparecem e me relembram histórias do passado, como esta do Rei de Fado...

domingo, 3 de junho de 2007

Bom Dia Lisboa


Voltei...

Senti saudades de Lisboa,

Da luz dos candeeiros que iluminam as ruas estreitas dos bairros de tantos amores...
Da claridade que cresce de madrugada, nas águas do rio...
Da minha janela que espreita quase tudo, da dona Maria e da gata Joana, que nos regaram as plantas do páteo...

Até senti saudades dos turistas que saem aos ésses da casa de fados da rua de baixo e enrolam-se com os caixotes do lixo...

Pois é, temos sempre saudades das pequenas e das grandes coisas...