sábado, 23 de janeiro de 2010

Olhei-te e Tu Escondeste-te


Não sei o que senti, quando te vi virares-me as costas.
Foi algo que pairou entre a desilusão e de tristeza.
Fui bebendo aqui e ali, até fazer ésses e dar encontrões a conhecidos e desconhecidos.
Um deles não gostou e quis bater-me. Não sei porquê, mas escapei.
E fui mesmo ordinário.
Sou o que se chama um tipo com "mau vinho"...
O mais inquietante é que fui acordado pela tua voz, ligaste-me,
querias saber como estava...
Disse: «com sono», e desliguei o telefone...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ai Saudades

Ai Saudades...
Saudades do teu corpo leve como o tempo,
dos campos secos e brilhantes, onde corremos,
quase até ao infinito e
que contrastam com todo este mofo invernoso,
que sabe-se lá porquê, tem o poder de entrar dentro de nós
sem pedir licença...