domingo, 20 de dezembro de 2009

Depois do Amor ou de Outra Coisa Qualquer


É sempre estranho, o depois,
ver-te assim, quase abandonada,
sem dizeres nada...
Também nem sempre sei o que te dizer.
Era mais fácil deixar uma nota na mesa da cabeceira,
pagar um serviço.
Mas e a mim, quem me paga?
Afinal de contas, usamo-nos mutuamente.
Um dia perguntaste-me se estava arrependido.
Disse-te que não, luto por nunca me arrepender do que faço.
Mesmo dos disparates...

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