Olhei-te e fiquei parado alguns segundos, como se tivesse sido enfeitiçado pelo teu olhar.
Houve alguém que passou e simpaticamente deu-me um safanão, para que percebesse que estava parado no meio do passeio.
Estavas acompanhada, mas continuavas tão só. Quis muito entrar, agarrar-te o braço e devolver-te à vida, à rua.
Mas limitei-me a continuar a marcha, sem deixar de olhar para trás, como um adolescente perdido...