sexta-feira, 15 de março de 2024

Tudo fica mais agradável aos olhos...

Chove. Faz Sol. 

Frio nem por isso.

É a Primavera que se aproxima... Tudo fica mais agradável aos olhos...


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

O vendedor de castanhas da esquina

 

As castanhas continuam a saber bem com o frio.


Mesmo que as maquinetas sejam diferentes e já não se embrulhem as castanhas, com as folhas das desaparecidas páginas amarelas, é como se andasse atrás no tempo. 

E nem o fumo é desagradável...


quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Por muito que se tente disfarçar...


Os anos passam, cada vez mais violentos e menos humanos.

Por muito que se tente disfarçar, há um retrocesso civilizacional, em todos os continentes.

As guerras mortíferas são o sinal mais grave. Mas as alterações climáticas são outra "guerra", que parece perdida. Ninguém leva a sério a resposta da natureza aos nossos devaneios.

Não sei até quando. Já não espaço de manobra para os "negacionistas"...


sábado, 23 de dezembro de 2023

Um livro para o Natal...


Perguntaste-me se ainda gostava de receber livros no Natal.



Disse que sim. Mas não apenas no Natal. Gosto de pensar que o Natal é quando cada um de nós quiser...

Com alguma lata disseste preferir um perfume, que acabara de passar na televisão.

Sorrimos os dois, com a cumplicidade dos amantes.

O mais giro foi que no dia seguinte tivemos a mesma ideia. Eu recebi um livro, tu recebeste um perfume.


segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Não foi por ser São Martinho...


Hoje bebi mais do que devia.


Não foi por ser o mês de São Martinho, que o fiz. O mais curioso foi o sabor do vinho me ter recordado da primeira vez que bebi vinho tinto, quente, à volta de uma fogueira. Devia estar no começo da adolescência e penso que terá sido num daqueles madeiros que ficavam a arder do Natal até ao Ano Novo.

Mas não tenho certezas. Também não te vi a duplicar (como a imagem sugere).

A única certeza é de que o vinho tinto de hoje é quase todo ele poderoso, de 14 graus para cima.


domingo, 15 de outubro de 2023

Quando Outubro deixou de ser triste...

 

Outubro durante anos foi o mês mais triste da minha vida.

Não sabia o que havia de fazer com as namoradas de Verão e via-as a escaparem por entre os dedos. A "magia do amor" acabara... 

Eram amores que não resistiam ao frio. Provavelmente o problema era meu.

Até que apareceste tu. Ficaste para lá se Setembro. 

Em Outubro ainda fomos à praia, agasalhados e abraçados.

E depois tínhamos chá quente à nossa espera na velha casa amarela...


domingo, 3 de setembro de 2023

Setembro era diferente...


Setembro era diferente (agora é tudo mais igual).

Não sonho contigo, muito, mas ainda te vejo a correr à minha frente, de vestido leve e esvoaçante. 

Adorava as tuas caretas. 

Acho que gostava de tudo em ti durante o Verão...


quarta-feira, 16 de agosto de 2023

O Agosto em Lisboa já não é o mesmo...


Se as temperaturas não fossem tão altas como são nos nossos dias, Agosto era óptimo para se estar nas cidades.


Muita coisa mudou. E não foi só o calor...

A febre do turismo acabou com a ausência de pessoas.

O Agosto em Lisboa não é a mesma coisa. As multidões parecem ainda maiores, que nos meses normais. É só gente de calções e vestidos leves, que tiram mais retratos do que olham para as coisas...


segunda-feira, 10 de julho de 2023

Quando gostava de praia...


Quando gostava de praia gostava de Julho.

Não havia tanta gente como em Agosto e o calor era igual.

Como agora gosto mais de Mar que de praia, qualquer estação é agradável para estar...


quarta-feira, 21 de junho de 2023

o calor e as ilusões...

 

O calor em excesso cansa, chateia, aborrece.



Até o amor fica para depois, quando a frescura chega, de madrugada.

Gosto do mar, mas não dele cheio de gente à sua volta.

Estou a ficar cada vez mais estranho. 

Não sei se pintar o cabelo resolve alguma coisa, me dá os anos que vou perdendo, aqui e ali.

Claro que sei que não resolve nada, mas nunca perdemos a mania de viver de ilusões, pequenas ou grandes...


sábado, 20 de maio de 2023

não sei quase nada de maio


 Não sei quase nada de Maio.



Não percebo de plantas e de flores.

Sei só que é um mês bonito, cheiroso, agradável.

Sim, em parte, isso basta-me.


domingo, 23 de abril de 2023

Cravos, sonhos? não obrigado.

 Abril pode ter mais ou menos cravos.



Abril pode cheirar, ou não, a liberdade.

Abril pode ser esperança ou outra coisa qualquer...

Mas por favor, não me falem mais em sonhos de Abril.

Queria sim, mais realidade, mais democracia, mais igualdade.