Apeteceu-me escrever-te.
Mesmo que não soubesse o que dizer.
Às vezes tenho saudades de ti. Do teu sorriso, do teu andar que parava o trânsito... e claro, do teu corpo, quase salgado, de sereia
Nunca mais soube nada de ti. Podia ter insistido, aparecer em qualquer altura.
Não sei se me faltou coragem, se apenas deixei seguir o curso da vida.
Não esqueço que foste tu que cortaste qualquer tentativa de aproximação. Foi quando percebi que te tinha feito mal, ao criar-te demasiadas expectativas.
Pensei mais em mim que em ti. Aliás, pensava sobretudo no prazer que oferecíamos um ao outro. Não queria uma vida nova, como a que tu sonhavas.
Talvez tenha sido uma desilusão...
Nenhum comentário:
Postar um comentário