O jantar era quase de família, embora estivesse longe dos velhos tempos.
Quando me chamaram a atenção de que estava a falar alto demais, lembrei-me dos meus "amigos italianos", do bom que é falarmos alto e com as mãos e os braços.
Não podia imaginar que fosse tão importante "o politicamente correcto" numa mesa de amigos e familiares, que uma mulher pudesse ficar tão incomodada com os "trogloditas" que falavam alto e ao mesmo tempo. Ainda por cima se chamava Giovanna (faz questão de assinalar que se escreve com dois enes).
Ainda estranhei mais quando ela começou a dizer maravilhas da cidade de Roma, quando se começaram a contar histórias de viagens...
Foi quando me lembrei que existem as itálias que quisermos, conversar é como fazer filmes ou escrever livros, cada um conta o que lhe apetece.
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